sexta-feira, 22 de setembro de 2017

Muitas vezes aquilo que sentimos é tão envolvente que nem deixa a chuva ou o sol nos tocar ...Por dentro abriga-nos , por fora desgasta-nos deixando-nos encalhar nas nuvens sem porta sem rótulos apáticas, quase mortas pelos punhais  emergidos das ondas convulsas sem fim! Podemos coar o silêncio, sorrir para as estrelas, murmurar na escuridão que os ecos do nosso corpo,  jamais deixarão de caminhar no inventario  das memorias, que o sal acendeu no nosso corpo! Eu já acreditei que podia voar despido  nos canteiros que plantei no teu olhar mas!!! Os orvalhos da noite derramaram a chuva e o clarão do sol nos beijos que um dia selei, são a certeza que podemos ser tão densos como as palavras, como o prazer indeciso na inquietude dos sorrisos que nos despem a defesa do corpo...Eu já vesti as estrelas e lancei sobre a fogueira da vida, a lava de um vulcão, hoje algemo o amor na saudade dos sorrisos  passados e escondo o eco do silêncio no meu olhar...

3 comentários:

  1. Por vezes não é necessário falar, uma troca de olhares diz muito mais :)

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  2. Quem aprende a viver no silêncio, reconhece no olhar as palavras pensadas, mas não ditas!
    Muito intensa a mistura de palavras que usaste para vestir este texto...Beijos

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  3. Todos temos silêncios espelhados no olhar... e o silêncio tem uma vantagem sobre o ruído, qualquer som qualquer gemido se faz ouvir a longas distâncias...
    Bjos

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