domingo, 22 de maio de 2022

 Hoje nem  sei o que pensam de mim, que pensaram, que irão pensar, pouco importa. Nossos olhos flamejantes de luz, inundam a escuridão da noite, como chamas acesas perdidas no tempo. Faço poemas continuamente  no teu peito, nos teus seios,  prudentes,  escondidos nas tuas blusas, que te despem de mãos atadas os poros atraídos … Fico com os meus lábios hospedados no brilho fácil do teu sorriso, adornas me a imaginação nos gestos desgovernados  de todos os sentidos que te procuram , no meio de palavras  que ressoam na tua pele de cores mágicas que fecham a tua alma! Migro para fora de mim, na nascente de luz que emanas como uma chama que guia o desejo do teu estuário onde desaguo abraços, no luto da fúria das ondas em rebentação que naufraga o sopro da flor em teus lábios . É tão fácil entrar em ti ao pegar nas tuas mãos, ora paradas ora agitadas mesmo sem a bússola desgovernada que prescinde da agulha magnética do teu  triangulo das bermudas que nos detém, tu eu e o amor que de nós floresce… A Alma alimenta-se de todos os bocados, eu, de Rei e Príncipe, apenas tenho a espada da palavra que se ergue na sombra  do ser, eu, não escrevo o amor, eu, sinto-o no vento, nas brisas quando a noite desce a encosta do meu silencio, e é nesse estar só sem ruídos do mundo que toco a musica do universo , libertando-me quando a humanidade dorme, desperto-me na primeira maré fecundado os sentidos onde as cores dos nossos mares se cruzam e reproduzem o abraço terno que nos forma e gera… Há em ti, amor que nos afunda no sorriso, pintando as sementes no vale dos corpos , despindo-nos como um copo de vinho,  restituindo a taça da paixão que embriaga as lagrimas que se tornarão na ultima palavra assim que o coração perder a voz…

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