sábado, 24 de setembro de 2022

Hoje recolhi as pálpebras lentamente no intervalo das estações que vejo a mudar, num sono inquieto e puro,  deslizando no caminho que se distancia do sonho escrito. As silabas estão todas ordenadas e inventadas , elas sabem o seu destino nas palavras , mais vale deixarem-se espalhar pela sede do mel, no absinto dos lábios que cortam o rasto de fumo nesta incógnita leitura de ler o tempo quando os relógios não param! É-me impossível explicar as palavras, elas são a água da minha sede, elas nascem em mim como uma fonte, mas não consigo controlar o seu caudal, esse fio de água derrama-se, regando a saudade... Tenho Saudades do foco da lua que nos guiava nas noites de verão, onde os nossos sonhos crepitavam unidos em ruelas de amor, nesse jeito com que nos pertencemos…Gostava de escrever tão bem como as letras do destino,  escreveram a nossa pagina na minha vida, que me fez querer aumentar a noite para me conseguir encher de Ti! Hoje dividi o silêncio em dois, mas permaneço aqui até o seu “som” se esgotar , até o som dos teus passos terminar e a luz da tua sombra se apagar junto á minha…Se algum dia alguém olhos nos olhos me perguntar , mas o que viste nesse ser…Eu direi o que me faltava a mim mesmo! Amo-te


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