sexta-feira, 1 de julho de 2016
Acaba-se a inspiração quando se esgota os sentidos!!! Parece um sintoma de uma vida em transformação!!! Gastam-se todos os suspiros de uma só vez, por não se ter mais nada a observar no futuro longe. É a vida que funciona a priori, intensa, até que nos expõe. Somos máquinas de colher solidão como aquelas que se usam para desbastar os campos!!!Deitado nas nuvens, vejo o homem que há em mim, dilui-se como água da chuva em terreno árido. Finda-se a ideia, em mim, de uma apnéia em seco !! O que aqui há dentro destas palavras não é leitura de se abrir os olhos, nem leitura de fechá-los à noite. Não é tortura de alimentar o ódio, nem saúde de curar os vícios. O que há dentro das minhas palavras , não é capricho de um corpo afoito nem sossego de um talento lírico. Não é rabisco de um papel marcado, nem um evento narrado em vida. O que há dentro das palavras não é sólido, nem líquido, nem gasoso, nem frutífero. Não é definido por sua natureza de estado, nem supostamente um estado de espírito. O que aqui escrevo é o que há em qualquer espaço, mas não é coisa química, nem mundo físico. O que há dentro das minhas palavras não é a métrica do quadrado, nem a convergência de um círculo. o que transpiro aqui são palavras inteiramente densas que de mim ver-to!
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