segunda-feira, 11 de julho de 2016
Hoje abri as cortinas da cidade, estremeci com a nudez, esta é presença nas ruas acorrentadas. Engulo horas geradas no ventre da noite que amadurecem na encruzilhada do meu nome!!!Espio pela fresta dum frio de extinção, toco o vazio nos dedos hirtos e inflamados pelos rostos densos de raízes, com faróis presos ao silêncio... O espelho é a minha idade , reflecte desejos húmidos em sonhos escondidos, que soam em vozes semeadas nos espaços da sobrevivência. Há traços no meu rosto traços de pensamentos, abarcados à saudade... Há um olhar baço , há vozes que se perderam, um verbo por conjugar no cansaço de quem amou e chorou... Há abraços desabitados, lamentos diluídos… no âmago da existência. Há o canto num peito naufragado em caminhos divergentes…Desafio as sombras no silêncio de mais uma noite em versos nos meus dedos que se diluem no tempo... Completo-me numa imagem!!! Sinto o ontem, o hoje e expressões sem rosto de um amanhã...Abre-se uma imprecisa fenda e no sóbrio fulgor desta vida é o mar que me abraça...
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