quarta-feira, 24 de agosto de 2016
Hoje sinto-me um mapa, e sigo as partes do meu corpo onde foram depositados beijos e isso é suficiente para chegar ao final em tom de memorias...Não sei o caminho de volta , procuro-o e tento confundir o adocicado do perfume dos beijos que outrora vivi, hoje sobre as frias palavras faço do amor um sexo de camuflagens...eu sei muitas vezes cresce, como semente plantada num chão ao acaso, a vontade de um beijo! E enquanto consciencializo esse desejo, estranho a agonia de uma fome, neste sentimento que se torna enorme e impreciso, preso entre a dor e um sorriso… Eu uma vez amei, eu uma vez beijei, e sempre o fiz com a verdade que trazia na alma. Era doce, lembro-me eu, ou arrebatado cheio de paixão, mas nele levava servido, o meu coração. Recordo-me assim agora, quando tudo pára e se agiganta à minha volta o pensamento e a minha cabeça fica à nora… sinto saudade, por ter sido verdadeiro, que num beijo cabia o mundo inteiro. Sinto a falta desse momento, dessa pequena eternidade na boca...que se calava porque mais parecia que todas as palavras seriam poucas…Não se reproduz, não se iguala, esta vontade que não se sacia nas palavras. E infelizmente esta fome não se cala.
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