quinta-feira, 25 de agosto de 2016

Meus amigos sabem que é no silêncio das palavras que nos construímos? E quando estas são  escritas, e descritas em forma de sentidos é que a comunicação se faz!  . Sabem é nesta euforia da imaginação, nessa leve dedução, que arquitecto o mundo, ergo os meus braços aos céus e é ai que  roço os meus dedos no vazio, nas cores com que te pinto e crio, neste vazio chamado ilusão, onde todos os universos nascem da emoção. Mas nada é bastante, porque a sede é real. Não chega, alimentar-mos-nos de utopias, porque a carne clama a água abundante que a pele mantém por entre os poros suados…
Como eu gostaria de ser menos criação e mais palpabilidade, como eu quereria ser real e poder viajar num ápice e sentar-me bem junto a uma alma gémea, pegar-lhe nas mãos e desenhar a  nossa própria perfusão, excitação e com os corpos nus construirmos o êxtase que a ausência não consegue debelar. Áh!! como eu queria revelar-me, desatar-me e desenlaçar este novelo de sentimentos que ainda não vivi… Mas, este silêncio sufocante, este frio confiante  adormece-me nesta roda delirante que é a busca. Onde andas aparece e adormece em mim…

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