sexta-feira, 16 de dezembro de 2016


Hoje reflicto e de repente, com saídas do nada, encontramos pessoas assim…Deixamos de falar com os dedos, que se passeiam pelo teclado do computador e passamos a falar com o coração!  É que do  outro lado do ecrã, existe uma pessoa de carne e osso, às vezes, são pessoas tão grandes, em tudo, que nos apetece partilhá-las com o mundo inteiro! Entre brincadeiras e partilhas, nasce amizade, ela é doce, meiga, verdadeira que contagia qualquer um. Apesar não estarmos  frente a frente, ela abraça-me todos os dias e...suponho que seja essa presença que sempre me faz sentir. Este ano, não pretendo partir, sem antes gravar na minha pele... o seu abraço. Não sei quantas vidas suportam a mesma dor ou quantas dores pode suportar a minha vida. Não sei quantos becos nela existem , quantas estradas  atalhos ruelas ou avenidas.  Não sei quantos caminhos já caminhei, mas!!! Sentei-me aqui nesta margem, que não é de um mar...uma barragem uma água contida prisioneira de um muro com medo que se gaste evapore seque... Tentei imaginar-me  aqui e em quantas estradas ruelas  ou avenidas...te podia encontrar a ti. Como naquela onde te achei!  Sempre me perco nas direcções despisto-me nas cores das ruas todas iguais... todas me conduzem a este mesmo lugar onde agora me encontro... Nesta margem ...de água contida, onde encontrei algo apenas porque me perdi.

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