segunda-feira, 29 de maio de 2017

Hoje rasuro o vazio da palavra, nos meus pensamentos, uso pincéis do meu olhar neste mar que me banha sem marés sem ondas, onde os meus sonhos saltam no relógio da vida que ainda não abracei...Há labirintos tristes e descrentes neste projecto escrito, sem reticências de amor naufragado, nas cronicas da saudade facturadas na urgência do ardor obstinado dos cuidados intensivos...Nego ingerir a nudez do remédio que ejacula a epidemia contagiada,  levanto-me desta cadeira de rodas que transporta porões de memoria, momentos, sorrisos, saudade, que jazem no fundo do mar…Agitasse a tempestade cá do alto , nesta falésia triunfal onde seduzo tesouros, escrevo cartas, não lidas, sem destinatário, entregues na robustez do chão pisado grosseiramente pelo meu horizonte despertando nas palavras que eu escrevo as avenidas do sonho em que persisto procurar em atalhos!

1 comentário:

  1. Olá meu querido Paulo, que fantástico que perfeição, que combinação de emoção, fica sabendo que estas cartas que aqui escreves são lidas e relidas como se uma carta de amor fosse ... Adorei como sempre, quando estou alguns dias fora e não acedo ao teu mundo , sinto sempre que algo me falta para completar o dia. beijinhos

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