domingo, 7 de maio de 2017

Hoje suavemente escrevo nas janelas inundadas, de chuvas torrenciais de letras vivas, na estrada dos sentidos proibidos, onde me perco todas as noites num passeio no escuro... Ao longe vejo as luzes da cidade como se fossem pétalas de flores roubadas. O meus meus olhos respiram quase fora do alcance do meu horizonte , em sobressalto e impelem-me a caminhar nesta estrada sem fim, onde as cidades iluminadas vão ficando para trás, ou correm lado a lado connosco, numa cumplicidade de magia que esconde os meus desejos ocultos...O vento empurra violentamente, as palavras engasgadas, estas, abandonam-me o corpo nu, em segredos sussurrados, como se fossem carícias de mãos que não se deram, poemas que se foram... em olhares aguados para nos perdermos de nós...Escuto em cada passo a musica nas fendas rochosas do sorriso, coloco os pés nus com que piso a alma e apenas ver-to uma só lágrima na perplexidade do óbvio...

1 comentário:

  1. Fico sem palavras ao ler-te...Magico é o jardim de sonhos que me fazes sonhar. Obrigado pela partilha a perplexidade é escutar o teu coração nas palavras com que nos brindas . Adoro, adoro demais mesmo. muitos beijos bom resto de domingo

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