Hoje suavemente escrevo nas janelas inundadas,
de chuvas torrenciais de letras vivas, na estrada dos sentidos proibidos, onde
me perco todas as noites num passeio no escuro... Ao longe vejo as luzes da
cidade como se fossem pétalas de flores roubadas. O meus meus olhos respiram
quase fora do alcance do meu horizonte , em sobressalto e impelem-me a caminhar
nesta estrada sem fim, onde as cidades iluminadas vão ficando para trás, ou
correm lado a lado connosco, numa cumplicidade de magia que esconde os meus desejos
ocultos...O vento empurra violentamente, as palavras engasgadas, estas,
abandonam-me o corpo nu, em segredos sussurrados, como se fossem carícias de
mãos que não se deram, poemas que se foram... em olhares aguados para nos
perdermos de nós...Escuto em cada passo a musica nas fendas rochosas do
sorriso, coloco os pés nus com que piso a alma e apenas ver-to uma só lágrima
na perplexidade do óbvio...
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Fico sem palavras ao ler-te...Magico é o jardim de sonhos que me fazes sonhar. Obrigado pela partilha a perplexidade é escutar o teu coração nas palavras com que nos brindas . Adoro, adoro demais mesmo. muitos beijos bom resto de domingo
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