Hoje eu já não acho estranho quando alguém coloca em causa algo que outros tem como adquirido. É uma sensação desconfortável quando começamos a duvidar das nossas certezas e dos outros…Mas, é humano! Eu tenho a noção de que sou uma pessoa de certezas, talvez de ideias firmes até, por vezes fixas e inflexíveis, é verdade... Mas são elas que nos podem guiar na vida, nunca fingi ser outra coisa, sempre pautei pela verdade nas minhas ações e atitudes! Se não tivermos certezas como podemos sobreviver neste mundo? São elas que nos fazem seguir e estabelecer um percurso para atingir os nossos objetivos….Se este existirem claro , há percursos que não podemos fazer sozinhos, embora haja quem pense que sim! Quando tomamos decisões, as certezas estão lá. Porque se não estiverem... Se não estiverem, somos incapazes de decidir o que quer que seja conscientemente. E isso assusta-me. A inconsciência das decisões é uma coisa que me assusta, porque não consigo entendê-la. Por esta ordem de pensamento, talvez aquilo que me assusta é o que me escapa ao entendimento. A razão faz parte do ser humano, porque é que os Homens tendem a esquecer-se disso? Não sei. Essa é uma pergunta que me irá perseguir para sempre...Considerações sobre a responsabilidade da Humanidade à parte, a verdade é que quando me deixam a pensar sobre as minhas certezas, sou capaz de me alhear de tudo. Parece que começo a sentir o chão a fugir dos meus pés. E eu tenho muito medo de ficar sem ele, confesso. É, muitas vezes, o mundo à nossa volta que coloca as nossas certezas em dúvida permanentemente... O que é que é justo? O que é que honorável? O que é que é uma atitude corajosa? O que é que é a mentira? O que é que é a omissão? O que é que é a verdade? O que é são valores? O respeito é medo? Ou o medo faz parte do respeito? Serão coisas completamente distintas ou não? Quais são as nossas raízes? Elas existem? O que é que a identidade? Qual é a nossa identidade? O que é que defendemos? Porque o fazemos? Ou, porque é que não o fazemos? Quando somos de ideias fixas, por vezes, podemos cair no erro de sermos idealistas... Mas será que ser idealista é um erro? Eu acredito que não, desde que não se seja extremista . Acho que é bom ter ideais e defendê-los. Do que é que se faz a vida se não defendermos algo em que acreditamos ou algo que não concordamos? Se não fizermos o que estiver ao nosso alcance para que aquilo que amamos não desapareça, sim porque há ações que nos fazem desaparecer e fazer os outros desaparecer ! O que é a nossa vida se não agarrarmos com unhas e dentes a oportunidade de fazer alguma coisa pelos outros e por nós mesmos? Nada. Sem isto a vida não tem sentido. Aí está uma certeza. Sem nada disto a vida não tem sentido. Quanto ao resto o desafio está no bom senso e na falta dele. No bom senso de chegar a um ponto e, através da reflexão consciente, perceber se continuarmos ou não no caminho que escolhemos. No bom senso de conseguirmos entender até onde podemos ir. e, no final de contas, a dúvida vai fazer sempre parte desse processo. Só temos de arranjar uma forma de ela não nos engolir. Hoje estou assim, como ter um coração fora do nosso corpo, e escrever está intimamente associado a essa ideia ...Por isso!! Hoje mordo o meu coração...Tento arrancar dele a raiz que se instalou, mestatizando-se em meu pensamento, porque o meu sentir é uma dança que desobedece passos, faz-me anoitecer em ruas vazias! Há poucas coisas que se possam entender fora da língua de quem as criou… Estou a ter uma sensação estranha 24 horas sobre 24 horas , continuo a pensar… E nada me faz de todo sentido, até a minha palavra preferida parece ser mal escolhida, os corações são ricos em calor, ardem até que um beijo apenas, termine numa boca de cinzas! É gigantescamente funda esta travessia , as estelas douradas perdem-se no escuro e não encontram o meu coração! Apenas as horas se vão sucedendo às horas, não há nenhum intervalo, é quase dia outra vez, a luz cresce mas a vida não! Não há respostas, só as janelas cegas e o ponto de interrogação de frente para o ponto final…O Amor é estranho mesmo, tanto pode ser de riso ou lacrimejante, é uma existência de uma chama sempre acesa mesmo que a noite caia, não há forma de sair dele, não há plano, não há atalho, não há futuro só há o agora, de hora a hora e nelas nem o passado se desfaz… Sinto que hoje sim estou embriagado, bebi de mais desta vida, para esconder o que sai de dentro de mim fechei-me numa garrafa, aqui á beira mar, perco o orgulho ate na pessoa que sempre fui... Hoje só quero mesmo chorar , mas apenas aqui, sinto que fui atropelado pela vida, há atitudes que revelam bem o ADN do ser, todas juntas traçam o mapa que seguem e sempre seguiram nas coordenadas da inquietação e estas jamais vão responder ao ser que se transformaram, porque as palavras só tem eco se forem ditas a duas vozes…o carater das pessoas só existe quando as pessoas dizem a verdade mesmo que esta não traga benefício algum! Há dias assim em que os sonhos, não surgem, nada temos á nossa frente a não ser uma tela vazia, para escrever o impossível e o possível ou até mesmo o bizarro mas... Mas como nada tenho, a escrever, ela ficará ainda mais vazia!
terça-feira, 5 de setembro de 2023
Hoje eu já não acho estranho quando alguém coloca em causa algo que outros tem como adquirido. É uma sensação desconfortável quando começamos a duvidar das nossas certezas e dos outros…Mas, é humano! Eu tenho a noção de que sou uma pessoa de certezas, talvez de ideias firmes até, por vezes fixas e inflexíveis, é verdade... Mas são elas que nos podem guiar na vida, nunca fingi ser outra coisa, sempre pautei pela verdade nas minhas ações e atitudes! Se não tivermos certezas como podemos sobreviver neste mundo? São elas que nos fazem seguir e estabelecer um percurso para atingir os nossos objetivos….Se este existirem claro , há percursos que não podemos fazer sozinhos, embora haja quem pense que sim! Quando tomamos decisões, as certezas estão lá. Porque se não estiverem... Se não estiverem, somos incapazes de decidir o que quer que seja conscientemente. E isso assusta-me. A inconsciência das decisões é uma coisa que me assusta, porque não consigo entendê-la. Por esta ordem de pensamento, talvez aquilo que me assusta é o que me escapa ao entendimento. A razão faz parte do ser humano, porque é que os Homens tendem a esquecer-se disso? Não sei. Essa é uma pergunta que me irá perseguir para sempre...Considerações sobre a responsabilidade da Humanidade à parte, a verdade é que quando me deixam a pensar sobre as minhas certezas, sou capaz de me alhear de tudo. Parece que começo a sentir o chão a fugir dos meus pés. E eu tenho muito medo de ficar sem ele, confesso. É, muitas vezes, o mundo à nossa volta que coloca as nossas certezas em dúvida permanentemente... O que é que é justo? O que é que honorável? O que é que é uma atitude corajosa? O que é que é a mentira? O que é que é a omissão? O que é que é a verdade? O que é são valores? O respeito é medo? Ou o medo faz parte do respeito? Serão coisas completamente distintas ou não? Quais são as nossas raízes? Elas existem? O que é que a identidade? Qual é a nossa identidade? O que é que defendemos? Porque o fazemos? Ou, porque é que não o fazemos? Quando somos de ideias fixas, por vezes, podemos cair no erro de sermos idealistas... Mas será que ser idealista é um erro? Eu acredito que não, desde que não se seja extremista . Acho que é bom ter ideais e defendê-los. Do que é que se faz a vida se não defendermos algo em que acreditamos ou algo que não concordamos? Se não fizermos o que estiver ao nosso alcance para que aquilo que amamos não desapareça, sim porque há ações que nos fazem desaparecer e fazer os outros desaparecer ! O que é a nossa vida se não agarrarmos com unhas e dentes a oportunidade de fazer alguma coisa pelos outros e por nós mesmos? Nada. Sem isto a vida não tem sentido. Aí está uma certeza. Sem nada disto a vida não tem sentido. Quanto ao resto o desafio está no bom senso e na falta dele. No bom senso de chegar a um ponto e, através da reflexão consciente, perceber se continuarmos ou não no caminho que escolhemos. No bom senso de conseguirmos entender até onde podemos ir. e, no final de contas, a dúvida vai fazer sempre parte desse processo. Só temos de arranjar uma forma de ela não nos engolir. Hoje estou assim, como ter um coração fora do nosso corpo, e escrever está intimamente associado a essa ideia ...Por isso!! Hoje mordo o meu coração...Tento arrancar dele a raiz que se instalou, mestatizando-se em meu pensamento, porque o meu sentir é uma dança que desobedece passos, faz-me anoitecer em ruas vazias! Há poucas coisas que se possam entender fora da língua de quem as criou… Estou a ter uma sensação estranha 24 horas sobre 24 horas , continuo a pensar… E nada me faz de todo sentido, até a minha palavra preferida parece ser mal escolhida, os corações são ricos em calor, ardem até que um beijo apenas, termine numa boca de cinzas! É gigantescamente funda esta travessia , as estelas douradas perdem-se no escuro e não encontram o meu coração! Apenas as horas se vão sucedendo às horas, não há nenhum intervalo, é quase dia outra vez, a luz cresce mas a vida não! Não há respostas, só as janelas cegas e o ponto de interrogação de frente para o ponto final…O Amor é estranho mesmo, tanto pode ser de riso ou lacrimejante, é uma existência de uma chama sempre acesa mesmo que a noite caia, não há forma de sair dele, não há plano, não há atalho, não há futuro só há o agora, de hora a hora e nelas nem o passado se desfaz… Sinto que hoje sim estou embriagado, bebi de mais desta vida, para esconder o que sai de dentro de mim fechei-me numa garrafa, aqui á beira mar, perco o orgulho ate na pessoa que sempre fui... Hoje só quero mesmo chorar , mas apenas aqui, sinto que fui atropelado pela vida, há atitudes que revelam bem o ADN do ser, todas juntas traçam o mapa que seguem e sempre seguiram nas coordenadas da inquietação e estas jamais vão responder ao ser que se transformaram, porque as palavras só tem eco se forem ditas a duas vozes…o carater das pessoas só existe quando as pessoas dizem a verdade mesmo que esta não traga benefício algum! Há dias assim em que os sonhos, não surgem, nada temos á nossa frente a não ser uma tela vazia, para escrever o impossível e o possível ou até mesmo o bizarro mas... Mas como nada tenho, a escrever, ela ficará ainda mais vazia!
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