Hoje é inconscientemente, mas sinto a vida a fugir-me entre os dedos...Sinto que estou em depressão, assumo!! É ela que me domina tanto, controladora, e até castradora...Ela impede-nos de viver, puxa-nos para o fundo! Ela mantém-nos reféns, acorrentados, a um passo daquilo que nos destruiu ...Não nos deixa levantar! Ela sim não nos solta as amarras, mantém-nos ancorados...a uma baía sem vida, sombria...vazia...triste!...ela sim, mantém-nos num cativeiro...De inseguranças, desorientações...oscilações, como se de um mar revolto se tratasse....tão depressa estamos na crista da onda, a desfrutar de um sol dourado maravilhoso...como, no instante seguinte, estamos no vale da onda (bem cá no fundo)...quase a ser engolidos pela imensidão de tanto mar ...E quando o mar não está revolto...deixa-nos à deriva...numa frágil jangada...num infindável espelho de água...sem terra à vista...sem porto seguro...sem um astrolábio...para nos orientar.... ...no entanto...mostramos-nos, perante os outros, como se tivéssemos conseguido continuar...como se tivéssemos conseguido encontrar outro caminho, o nosso caminho..."Escondemos"...as noites de sonos e sonhos que deixámos de ter...Passamos a viver ou (deambular) com uma máscara que "vestimos" todas as manhãs...de falsos sorrisos, falsas vitórias, falsa felicidade, falsas certezas...Pendurada no cabide do quarto... quando a noite chega,...como se de um acessório de roupa se tratasse...que só tiramos quando nos deparamos sós... ...Deixamos de ser fortes o suficiente...para deixar sair tudo deixar tudo ir embora.... e, deixamos de ser fortes o suficiente...para deixá-la "entrar".... Passamos a maior parte do tempo a levitar....pois a força gravitacional tornou-se quase nula...vamos para onde o vento nos leva...sem rumo certo...e, às vezes, são rajadas tão fortes....para além de nos "enxovalhar"...leva-nos para "longe"...e, quando conseguimos, desamarrotar-nos, nem sabemos onde estamos!...Também pouco importa...Estamos algures...sem "estar" em lado nenhum!...Houve um tempo...não muito distante...em que, algumas vezes, "senti" os meus pés tocarem ao de leve no chão...Dava-me alguma orientação, serenidade, autoconfiança...conseguia ser eu a dirigir o caminho a seguir!...Mas depois....veio uma "rabanada" de vento...,de novo, e me levou...para o incerto!...A minha voz já não ressoa...Danço com o vento, e como danço mal! Cai a noite....Mas depois...vem a dor ...uma e outra vez...como um raio que me atinge...Hoje estou assim, não direi porquê...Há dias que, apesar da presença do sol, não são luminosos ...
sexta-feira, 15 de setembro de 2023
Hoje é inconscientemente, mas sinto a vida a fugir-me entre os dedos...Sinto que estou em depressão, assumo!! É ela que me domina tanto, controladora, e até castradora...Ela impede-nos de viver, puxa-nos para o fundo! Ela mantém-nos reféns, acorrentados, a um passo daquilo que nos destruiu ...Não nos deixa levantar! Ela sim não nos solta as amarras, mantém-nos ancorados...a uma baía sem vida, sombria...vazia...triste!...ela sim, mantém-nos num cativeiro...De inseguranças, desorientações...oscilações, como se de um mar revolto se tratasse....tão depressa estamos na crista da onda, a desfrutar de um sol dourado maravilhoso...como, no instante seguinte, estamos no vale da onda (bem cá no fundo)...quase a ser engolidos pela imensidão de tanto mar ...E quando o mar não está revolto...deixa-nos à deriva...numa frágil jangada...num infindável espelho de água...sem terra à vista...sem porto seguro...sem um astrolábio...para nos orientar.... ...no entanto...mostramos-nos, perante os outros, como se tivéssemos conseguido continuar...como se tivéssemos conseguido encontrar outro caminho, o nosso caminho..."Escondemos"...as noites de sonos e sonhos que deixámos de ter...Passamos a viver ou (deambular) com uma máscara que "vestimos" todas as manhãs...de falsos sorrisos, falsas vitórias, falsa felicidade, falsas certezas...Pendurada no cabide do quarto... quando a noite chega,...como se de um acessório de roupa se tratasse...que só tiramos quando nos deparamos sós... ...Deixamos de ser fortes o suficiente...para deixar sair tudo deixar tudo ir embora.... e, deixamos de ser fortes o suficiente...para deixá-la "entrar".... Passamos a maior parte do tempo a levitar....pois a força gravitacional tornou-se quase nula...vamos para onde o vento nos leva...sem rumo certo...e, às vezes, são rajadas tão fortes....para além de nos "enxovalhar"...leva-nos para "longe"...e, quando conseguimos, desamarrotar-nos, nem sabemos onde estamos!...Também pouco importa...Estamos algures...sem "estar" em lado nenhum!...Houve um tempo...não muito distante...em que, algumas vezes, "senti" os meus pés tocarem ao de leve no chão...Dava-me alguma orientação, serenidade, autoconfiança...conseguia ser eu a dirigir o caminho a seguir!...Mas depois....veio uma "rabanada" de vento...,de novo, e me levou...para o incerto!...A minha voz já não ressoa...Danço com o vento, e como danço mal! Cai a noite....Mas depois...vem a dor ...uma e outra vez...como um raio que me atinge...Hoje estou assim, não direi porquê...Há dias que, apesar da presença do sol, não são luminosos ...
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