quinta-feira, 20 de outubro de 2016

Hoje de "ti "apenas queria as coisas que não tenho...O que me falta e não consigo chegar! Hoje queria o segredo dos que dormem numa paz "inexistente" . Queria o sonho dos que ousam acordados pintar numa hora que seja um minuto de sonho que vingue ou que valha ...Queria o sonho, de ti queria um sonho! Queria o sonho em detrimento dum sono vazio cansado de tantas realidades  que me dissesses ao ouvido  bem baixinho a que cheira um sonho ou a que sabe... Esta ilusão que nos faz perceber o pouco importantes são os enredos da vida, lê-me como se fosse a minha voz a faca que corta o abandono, nada mais tenho do que este canto... Sou infinito como todos, um dia deixarei de sentir o peso nas pernas e apenas serei terra que acama as raízes de uma árvore, serei a primeira folha dessa árvore e a primeira folha dela a cair também... Hoje segredo-vos apenas que a "morte" nas palavras não existe, serei sempre no horizonte infinitamente um novo inicio.

1 comentário:

  1. As minhas palavras morreram... não sei porquê, nem como, mas atormenta-me este silêncio que me sufoca. Queria tanto ressuscitar as minhas palavras. Meu coração arde de saudades delas...

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