terça-feira, 18 de outubro de 2016

Hoje passeei-me por onde há muitos séculos ninguém ousa passar, sentei-me, parei onde há muito, ninguém descansa,  sorri onde a imortalidade há muito não me deixa chorar. Ai  fui, Rei, Pastor, Escritor, Sonho e Homem. perdi a alma, onde há muito tempo outros também a perderam....Sigo a estrada onde o caminho continuou mas eu parei. Parei e encontrei-me sentado, onde também há muito tempo ninguém descansava. Perdi a alma. Sim, perdi-a onde há muito, outros também a perderam. Porém. Sinto como ninguém a sensibilidade das mulheres umas, actrizes outras, feiticeiras, rainhas, escravas. Escravas de uma imortalidade que as deixa sentir e ver aquilo que há muito tempo ninguém vê,. Elas escutam elas vêem,  sentem. sofrem. sonham, acordam, morrem e outras são apenas imortais. Procuro é verdade  onde há muito ninguém procura. Mulher, mãe, rainha de um sítio onde há muito ninguém reina. Vejo-me parado a brilhar num palco onde ninguém  aplaude. Sim, choro. sorriu. mas agora, sentado onde há muito ninguém pára... Enfeitiça-me num milhar de homens, escolhe-me, desafia-me a conhecer os recantos do inconcebível. Dá-me o teu cheiro o teu sabor mesmo que estejam fora dos teus limites de doação...Pois!!! Eu  continuou na eternidade, onde fui rei; governei; fui pastor, cuidei;  fui escritor, sonhei... Hoje sou homem, escravo da minha existência, da minha imortalidade. E digo-o porque o silêncio é sempre imortal ...

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