Hoje
passeei-me por onde há muitos séculos ninguém ousa passar, sentei-me, parei
onde há muito, ninguém descansa, sorri onde a imortalidade há muito não
me deixa chorar. Ai fui, Rei, Pastor, Escritor, Sonho e Homem. perdi a alma,
onde há muito tempo outros também a perderam....Sigo a estrada onde o caminho
continuou mas eu parei. Parei e encontrei-me sentado, onde também há muito
tempo ninguém descansava. Perdi a alma. Sim, perdi-a onde há muito, outros
também a perderam. Porém. Sinto como ninguém a sensibilidade das
mulheres umas, actrizes outras, feiticeiras, rainhas, escravas.
Escravas de uma imortalidade que as deixa sentir e ver aquilo que há muito
tempo ninguém vê,. Elas escutam elas vêem, sentem. sofrem. sonham,
acordam, morrem e outras são apenas imortais. Procuro é verdade onde há
muito ninguém procura. Mulher, mãe, rainha de um sítio onde há muito ninguém
reina. Vejo-me parado a brilhar num palco onde ninguém aplaude. Sim,
choro. sorriu. mas agora, sentado onde há muito ninguém pára...
Enfeitiça-me num milhar de homens, escolhe-me, desafia-me a conhecer os
recantos do inconcebível. Dá-me o teu cheiro o teu sabor mesmo que estejam fora
dos teus limites de doação...Pois!!! Eu continuou na
eternidade, onde fui rei; governei; fui pastor, cuidei; fui escritor, sonhei... Hoje sou
homem, escravo da minha existência, da minha imortalidade. E digo-o porque
o silêncio é sempre imortal ...
terça-feira, 18 de outubro de 2016
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