terça-feira, 11 de outubro de 2016

Hoje escrevo o que sinto para matar a febre de sentir ….Hoje vejo e revivo todo mal que ousaram conceder-me …Hoje vejo o quanto sou indiferente para muitos nem  o meu rosto já inquieta. Hoje sobrevivo na arte de escrever, e esta é exactamente viver fingindo ser poeta…Para pensar em "alguém", me basta o próprio amor que sinto, não preciso que me façam mais mal!!! Já chegaram a mim como um enigma do meu instinto. Desapareceram...Como uma trovoada que apenas se reflecte no horizonte…Esse lugar ficou vazio, hoje é um deserto de saudades onde os meus sonhos viajam sem rumo, tristes no profundo universo,  sem forma e sem nome, desenharam no meu silêncio… De noite ainda desenho esse corpo que me enlaça, esse rosto, nos meus pensamentos…È verdade,  a existência nesse espaço evito…Ele me consome, me devora e eu só conheço o que não vejo…é nesse abismo que moldo o meu sonho e me recomponho, decompondo-me….

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