terça-feira, 18 de outubro de 2016
Hoje assisto ao erguer da tristeza como a pior das bandeiras, arrasto-a pelo meio do caos deste Outono com cheiro a medo, é sangue o que corre nas mãos, dos homens que semeiam vazios, nos coração das flores...Ando cansado do tempo, deste tempo que passa sem nada que em nós viva.... Uma e outra vez grito para dentro a mesma pergunta e nos vagos intervalos desta chuva vermelha, oiço como a resposta sangra nas ruas... Afinal do que temos medo? Do grito deste vazio... Que sangra? Ou do Amor que deixamos cair das mãos? E não digam que o amor nada salva ! Pois se juntarem o vosso ao meu derrubamos o medo regamos as flores....Salvamos as flores...Parece fácil por aqui a lua vive no coração das nuvens! continuemos a sonhar...
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