segunda-feira, 7 de novembro de 2016

Hoje uma voz sentou-se na minha  porta, cantou para mim a noite toda, nua, doce, amarga, essa voz, que emergiu da lua…Acabei a olhar para uma estrela, suspirei pelo vento, para que me desvia-se a  nuvem triste que me enchia de nada !!! A lua ergueu as suas mãos num suspiro imperfeito de clarão  íntimo, mas!!! O sol quente nesta noite fria repeliu-a da muralha da minha vida, talvez por isso,  os meus versos excedam a voz e o canto, são ausências escritas que eu grito na minha fome, quando a minha lua canta Sede! Eu sei que estou num País que nem sempre vê a lua,  o que não vejo doí-me, deixo a porta aberta, olho céu, agradeço a pequena brisa que a noite me devolve neste meu berço perdido!!! Mas!!! A água fica parada… A lua não a vejo…As ruas ficam escuras…Quem ilumina esta rua? Cheira-me a canela e maçã, já é outono é verdade!!!Não sei porque mas hoje deu-me para fechar este sentimento com uma poesia do paladar…

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