Hoje peço-vos que me emprestem as vossas
memórias! Esqueci das minhas, no virar da vida, entre o tempo do nada e num
(quase) silêncio de quem outrora já fui. Digam-me , contem-me, acenda-me os
olhos com a luz dos vossos e façam-me ter a consciência que arrisco escrever
sobre a vossa presença... Poderia deixar aqui folhas reservadas para um nome em
branco, mas acredito que a memória deve ser gravada com letras e olhares,
digo-o porque a personagem criada por nossa imaginação, deve ser a atmosfera de
um sonho descrito. Todos aqueles que pisam no chão, mas que voam até a altura
das estrelas, tem lugar nos meus sonhos. É como se tivessem poderes de um anjo,
e pudessem desaparecer assistindo a aurora próximos à janela das portas do
céu... Descrever mais é exigir demais de minha capacidade de transformar meus
gestos em palavras. Peço-vos que não desvalorizem as palavras, estas, não cabem
na vastidão do mundo interior, perdem-se na agonia de não ser e acabam rompendo
caminho pelos dedos, simplesmente por não saberem mais para onde ir...
terça-feira, 22 de novembro de 2016
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