domingo, 21 de maio de 2017

Hoje conto a minha maior fortuna, e ela está, nos gestos que vão morrendo a cada olhar descalçado na partida… Esta noite enchi os olhos de água e na madrugada carreguei  os espelhos impenetráveis da noite, sonhei na embriaguez do meu peito o compasso do êxodo dos Deuses do meu caminho. Hoje escrevo palavras que povoam o meu peito literário como picadas de abelhas…Escrevo palavras que posam no papel soando a mel, quinando vazios do desejo colado à carne …Agarro nos pincéis e transcrevo o vazio das palavras, este desabitado meio-termo, sem chave, sem relógio onde fecho o meu tempo e onde completo o que ficou incompleto. É nesse baú que guardo a alma e me torno livre de viver outras virtudes e pecados Mas! A chave desse baú está guardada na saudade a desenhar o futuro …

1 comentário:

  1. Sempre muito intenso...em pouco dizes muito...És um excelente escritor...

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