Hoje conto a minha maior fortuna, e ela está, nos gestos
que vão morrendo a cada olhar descalçado na partida… Esta noite enchi os olhos
de água e na madrugada carreguei os espelhos impenetráveis da noite,
sonhei na embriaguez do meu peito o compasso do êxodo dos Deuses do meu
caminho. Hoje escrevo palavras que povoam o meu peito literário como picadas de
abelhas…Escrevo palavras que posam no papel soando a mel, quinando vazios
do desejo colado à carne …Agarro nos pincéis e transcrevo o vazio das palavras,
este desabitado meio-termo, sem chave, sem relógio onde fecho o meu tempo e
onde completo o que ficou incompleto. É nesse baú que guardo a alma e me
torno livre de viver outras virtudes e pecados Mas! A chave desse baú está guardada
na saudade a desenhar o futuro …
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Sempre muito intenso...em pouco dizes muito...És um excelente escritor...
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