segunda-feira, 19 de junho de 2017

Hoje fico sem saber até quando aguento desenhar por dois uma dança onde os sons se atrofiam no batimento cardíaco que impele  a concretização linear de meros pensamentos. Imagino-me em breves suspiros  onde as formas que me compõem são o motivo para a hesitação, para a despida …como se dum mistério faltasse revelar aos olhares curiosos que nos fitam imaginando que as histórias não se unem, imaginando que não protagonizamos passeios cheios de segredos acumulados e registados sem necessidade de lançar aos ventos , ainda assim , vislumbro-me  em segredo. Há pessoas que eu apenas imagino, e !!! Concluo-as enquanto crepúsculo possível de alcançar verbalmente, como um momento para delinear objectivos respectivamente concebidos em noites de ponderação coerente... Posso até as projectar enquanto embriaguez, sob a lua cheia. Mas !!! acordo e volto a transformar-me em  pôr do sol,  enquanto não exista capacidade para mais, lanço-me em cometas, que ardem na criação dos astros, reconheço-me excessivamente romântico num segredo apenas meu…Mas hoje como em todos os dias relembro,  de como existe um mundo para ver, relembro-me de como quero partilhar este mundo com mais do que o meu indisciplinado espírito. Posso até jurar que espero ansiosamente pela mera possibilidade de ter que fingir não ver e não "a" reparar na rua…

1 comentário:

  1. Amar por dois é muito complicado, mas será que mas mesmo sozinho, deve haver certamente quem te ame muito! podemos tentar ignorar onde está a pessoa que adoramos, onde queríamos sediar o nosso sentimento mas não é possível, resta-nos voar... Eu sempre fiz isso, algumas vezes com destino traçado, em outras sem rumo. Mas, também me cansei de voar sozinha... tão real o que escreves, tão sentido , muito lindo mesmo pelo menos conseguires acarretar tanto sentimento nas palavras .

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