Hoje
pergunto-me se beijar alguém é coabita-la? E se fosse! Seria até que os
espasmos de uma morte lenta nos levasse? Eu não minto, eu já
acreditei nisso, o meu coração protagonizou-se numa altura em que o sol se punha,
entre corpos que não se vêm. Senti-los. É como se não houvesse mais nada que eu soubesse
fazer… Acho que era capaz de sentir até em segredo, sim segredo da certeza que
deixa de ser exacta onde a novidade predomina ... Depois recolhemos-nos em lençóis que agradecem sempre Mas !!! O coração
não. Se colocarmos tudo isto numa prateleira, e esquecemos-nos daquilo que
somos, para aquilo que vivemos. Ficamos na rua com os loucos e como eles, sim
esses mesmo, que falam em amor, como se pudessem falar em amor. Vivem no corpo de vagabundos insanos, por terem dado
a mão à filosofia, e à banalidade que
nos desafia !! Porque tremem as minhas mãos, se nem existem pianos aqui? Para
que tremem as mãos, numa noite tão serena? Se não tivermos um olhar para nos fazer
reviver, viver, ao som de um violino sentido, mesmo com as marcas do tempo delineadas
em silêncios e largos passos de mágoas… Ando com os sentidos agitados, tentando
domar este piano que quer tocar ao ritmo do amor , esse carrasco que me mantém a cada passo nesta dança, e me faz entrar nos sonhos como um génio da lâmpada magica
, onde me faz ser o Aladino deste cais que fundeio no meu instinto matador despido ao mergulhar no bailado insano, sufocado pelas chamas que me matam em tempestades de vida!
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Olá Paulo , sem duvida que beijar alguém é estar nessa pessoa...Eu acredito num amor até que a vida nos separe, seja por uma ou por outra razão, amar é estar em pleno, e como dizes "coabitar" esse alguém como se só ele fosse a nossa casa!A cada toque no piano da vida a minha alma se liberta, esse é o bailado que chamas insano? Sufocar por tanta palavra por dizer, beijinhos.
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