Hoje há nos olhares
húmidos a eterna vontade do quase nada … Pedaços sujos de pensamentos, expectantes da fama dorida…Sinto vestígios de egos
derretidos, perdidos em orgasmos múltiplos de livros rasgados em parágrafos
exagerados!! Escrevo uma fábula com
atores nus , de mãos geladas parindo palavras que derramam sangue pelo chão,
nos sorrisos falsos deste infortúnio que é homenageado
… Todos os dias pinto o sémen deste luto, neste nojo que me leva a escrever
sobre o vulto da masturbação lírica! Deixo as velas acesas, saturadas pela escassez
das cartas escritas em tom suspenso…Mexo os meus dedos nesta corrida às
palavras, fazendo-as pecar silenciosamente, fecho as persianas da
vida, quase num gesto imperfeito de auto mutilação delicada…Não me canso de
escrever palavras que ficaram por dizer, viver, hoje , apenas saem-me pelas mãos,
adormecidas no fetiche dos lábios …Hoje vivo esta embriaguez reduzida ao meu desequilíbrio, precipício de
quem já nada teme...
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Lindo Paulo
ResponderEliminarMuita luxuria, desejo perdido... em palavras submersas em segredos escondidos.
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