Hoje
eu consigo ler a alma num simples olhar. Com esse olhar consigo corromper o coração!!! levo todas as minhas
certezas para um reino onde não nos podemos completar com fama, com carinho,
com realização pessoal sonhos ou felicidade! Nesse reino nada é certo, tudo
perturba, perco-me nesse espacinho que fica vazio no coração ,
ando ás voltas nessa utopia …Quero tanto
preenche-lo!! Algures no tempo perdi a minha verdade, por isso ando ás voltas nesse pedacinho que está vazio no coração , há quem chame solidão, para mim é apenas uma
liberdade de ainda procurar e tentar
escolher no labirinto os olhos que me irão guiar, por isso , pouso as
armas para o meu exército não me tenta
roubar a vida…Se eu morresse amanha o que me diriam hoje? Não pensem que desisto de lutar pelos meus sonhos, e não desisto de tentar ser feliz. Apenas desisto e abdico daquilo em que não acredito. Acredito no olhar ,
dispo-vos a alma, sinto-vos nus perante o criador …não se importam!? Hoje ando
ás voltas neste pedacinho vazio do coração, nesta sala de estar sem sofá onde
sinto esvair a vida na minha desistência, onde me roubam o mais intimo suspiro…Ainda
me questiono se vale a pena deixar a mente como uma folha estendida na brisa,
se vale a pena encher o escuro de luz, escrever no negro da noite com os traços
de fogo na ausência forçada desse espacinho que está vazio no coração….
sexta-feira, 12 de maio de 2017
quinta-feira, 11 de maio de 2017
Hoje
parece que vai chover. Mas quem é que controla a chuva? Que se atreve nos dias
de hoje a deixar cair gotas do tempo sobre
a vida sobre o dogma da Natureza ! Caem
pingos, gotas de saudade nas árvores nos
arbustos nas rochas nos rios, caem gotas de poesia sobre as cabeças dos Deuses.
Todos eles, seja qual for a sua estrada , carregam sobre os seus ombros divinos, os sangramentos das tempestades, mas nada
fazem para a travar não podem travá-la. Apenas
retocam o eco do trovão…Que soa, ressoa, invade nas raízes que nos sustem alicerçados à densa floresta de cimento e betão que o nosso mundo faz germinar…Escorre
pelas ruas uma cascata fina, feita de lágrimas, de todos nós...Homens e Mulheres, sem morada que assentes em vales e montanhas, contribuímos para cascata de lágrimas …Involuntariamente também
fazemos chover. Lançamos o trovão nos pensamentos enclausurados e perguntamos por que razão é que vai chover, a quem o
devemos ? Porque nem a chuva esse dito Deus consegue, sequer, travar ? Quem é
este Deus, tão imperfeito e susceptível
às tempestades ? Será que um Deus também chora ? Terá já essa cascata de chuva
dono? Antes que nasça o sol vou aproveitar e chorar também com esse Deus as lágrimas que tenho evitado chorar !
quarta-feira, 10 de maio de 2017
Eu hoje sou o medo mas também sou objectividade
…Andei por entre flores sem ver mais do que ruelas e becos. E já nadei em águas
e correntes sem sentir mais do que frio. Já caminhei junto ao mar, desejando
que o céu desabasse, já andei por entre a desgraça de uma vida sem a sentir, já
conheci terras que se amontoaram num sem fim de montanhas, já passeia por ruas
que ficaram gastas dos meus passos vazios, já fui abordado pela calçada das
ruas, que me perguntavam para onde ia…Mas eu!!! Sorrindo-lhes, respondo que nem sei onde estou…Quanto mais
para onde vou! Por tudo isso hoje peço-vos que não me amem…Mas!! se quiserem correr esse
risco, façam-no pelos meus olhos, pelos meus lábios, pelas minhas palavras,
ditas ou pensadas, pelos meus segredos, pelo meu corpo, pelo meu modo de agir,
pela minha personalidade. Não me amem por pena. Não me magoem!! Não o façam pelo que os outros dizem de mim
ou pelo que escrevo , nem ousem tomar textos meus que julgam-nos vossos …Vejo o
mundo ruir em profecias apocalípticas, vejo festejar glorias fúteis de corpos
endeusados em frágeis vaidades…Eu nunca serei o teu, o vosso livro das
inibições literárias, eu nunca serei dado aos anseios gramaticais apenas serei
a voz de sentimentos na cadência viva dos meus pequenos, surdos dias. Hoje sinto-me um verme no cio! Ataco as minhas defesas, as minhas ruínas, remexo desejos íntimos em erupção para converter em palavras a covardia dos sentidos.
terça-feira, 9 de maio de 2017
Considerar momentos e sonhos, acaba por ser
realizar proezas com magia. O que nos dorme no pensamentos nos assegura
destemperos vãos de olhares vazios...Olhos vazios e sem cores, sem vozes,
são o tempo inimigo da felicidade...Geram dores em quantidade...
Representam mãos e pés cansados, mente e corações dilacerados.
Somos simplesmente...reféns da angústia ocasionada pelos sons constantes
dos olhares dispersos no horizonte da luz...Sinto essa indiferença, numa
presença...Sem olhares, beijos e toques sem nada além de um querer, esmerado em
retoques desta noite a cair, que se traduz Incompleta...Nas minhas verdades,
busco momentos longínquos nesta ausência infinita... Lamento este tempo
perdido que teima em persistir sem verdades vividas, sinto toques inocentes,
sedentos de paixão calores indiferentes que me roçam os lábios ...Viver em nós
a este ritmo de cores imaginadas é viver a essência que nos eterniza!!
segunda-feira, 8 de maio de 2017
Hoje pergunto-me onde devo desenhar as minhas
palavras. O eco desta pergunta é a única resposta que percorre o tempo entre o
que fui e o que sou hoje. Talvez nesse vazio que deixei instalar na minha vida, tenha perdido no meu mapa, o norte, que
foi feito de dois braços em redor dos meus sonhos, abraçando um, após outro na
esperança que, se calhar, tornassem-se reais! O silêncio que resta em mim é feito do mais profundo vazio, o mesmo vazio
que é feito da dor que percorre o corpo
em cada minuto que nos vamos desertificando.
Hoje olho em redor e não há nada. Olho para mim e vejo o caminho de quem
já perdeu a rota, e, talvez por isso
tenha convertido os meus sonhos em palavras . No horizonte dos meus sonhos há um fantasma percorrendo do nada, daquele nada
que há muito abriu mão da sua alma, sua
vida e apagou todas as palavras bonitas
que tinha gravado para dizer... Porem não ouso sequer tentar arrancar do
meu coração as palavras
que apagaram tudo o que era importante proferir, escolhendo um mundo de
ilusões efémeras. Talvez eu as tenha perdido quando me perdi no tempo, naquele
tempo irreal que era somente a recriação fugaz de um passado que jamais seria
futuro. Muita coisa circula em mim!
Sinto-o, sei-o! Tudo o que me leva a caminhar , cada passo, cada pensamento deste mundo que, apesar de
tudo, continua vazio. Tão vazio como os meus lábios onde secou a promessa de um
amanhã, onde morreram as palavras. Hoje
é através das folhas que confesso, através de letras dolorosas com frente e
verso os meus pensamentos. Não acredito num mundo sem palavras, sem frases ,
sem capas , sem dias letrados despejados nas vozes roucas que os nossos
pergaminhos deixam resvalar no coração.
domingo, 7 de maio de 2017
Hoje suavemente escrevo nas janelas inundadas,
de chuvas torrenciais de letras vivas, na estrada dos sentidos proibidos, onde
me perco todas as noites num passeio no escuro... Ao longe vejo as luzes da
cidade como se fossem pétalas de flores roubadas. O meus meus olhos respiram
quase fora do alcance do meu horizonte , em sobressalto e impelem-me a caminhar
nesta estrada sem fim, onde as cidades iluminadas vão ficando para trás, ou
correm lado a lado connosco, numa cumplicidade de magia que esconde os meus desejos
ocultos...O vento empurra violentamente, as palavras engasgadas, estas,
abandonam-me o corpo nu, em segredos sussurrados, como se fossem carícias de
mãos que não se deram, poemas que se foram... em olhares aguados para nos
perdermos de nós...Escuto em cada passo a musica nas fendas rochosas do
sorriso, coloco os pés nus com que piso a alma e apenas ver-to uma só lágrima
na perplexidade do óbvio...
sexta-feira, 5 de maio de 2017
Na vida há sonhos que crescem como se fossem
árvores... Mas!!! Não há formulas secretas para evitar que um dia todos nós
tome-mos o rumo que tomam os anjos… Que viajemos para lá da madrugada de
cristal, onde pedimos que chovam dias a fio para que as mágoas que restam da
certeza vincada da alma se lave e as forças da natureza verguem todos os
caminhos que trazem ingenuidade dobrada nas malhas de encruzilhadas de destinos
que não queremos para nós...O que quero para mim são olhos, olhar para mim,
através de mim... E no dia em que o vento pegar na minha dor e o sol entrar
pela minha alma como o faz por uma janela escancarada, eu seguirei… leve,
pausado, seguro e se fosse musico eu seria uma harpa e entoaria hoje, um
cântico para realçar a destruição de todas as minhas crenças. Mas não sou
harpa… sou apenas gente, que sente, como toda a boa gente..Sou gente sem
forças… zangado, cansado de ilusionistas que despem e vestem expressões de
afecto. Cansado de rostos sérios, que se dizem justos, sábios, sensatos, desconhecendo
o poder das palavras que calçam. Estou sozinho porque não sei viver dois
mundos… duas vidas. Sinto-me como se tivesse atravessado um furacão violento
que não respeitou a minha sensibilidade e sem dó nem piedade me atirou ao chão
para lamber todas as minhas possíveis culpas... Sinto-me uma árvore inclinada
sobre o abismo, quebrada, fraca pela fadiga e pela violência do embate de ter
descoberto o quanto difícil é reerguer-me sem me tentarem derrubar ...
Hoje tentaram pintar-me o olhar
em retrato ... Esse retrato frio e pálido, de preto e cinza sobre
branco amarelecido pelos anos, no qual me olho com o tempo que não soube esbater. Pintei a carvão, os olhos negros, os sorrisos cinzentos, os rostos com tons de
palidez eterna. Julgaram-me sem me ver!!! São apenas loucos para julgar que olhavam para mim e captavam a alma
nesses tons forçados… Traíram-me tanto quanto a arte consegue trair alguém. Foi
insensatez, essa linha certa e perfeita que nos traçou os bustos, pois jamais
serei apenas um retrato a carvão! Há vestidos a vermelho, rostos de uma pele clara levemente marcados pelo sol e pela idade, eu
lembro-me bem, que a vida não tem cor se os nossos olhos não forem sérios honestos
para reflectir apenas a cor que cada um reluz . Os nossos olhares, podem ser
verdes, roxos, amarelos e cor-de-rosa…Ter a cor do vento, a cor do céu, a cor
do mar, a cor da eternidade de um amor de sangue. Sabem , todas as cores do arco-íris, se podem ver ! As que não
se vêem são aquelas que escondemos nos nossos baús , são as que envolvemos em mistérios
que só nós víamos… Podem até tentar
pintar a carvão a minha morte…Mas!!! Esse dia em que as estrelas se
apagarem e os pássaros não puderem cantar, o Outono ficará gélido, como o Inverno,
e o tempo perde o seu fundo onde as memórias são
apenas papeis amarrotados sem nenhum conteúdo...Sei de cor todas as angústias, e
pesadelos mais profundos. Eu sou o silêncio, aquele que pacientemente, escuta,
que não interrompe a lamuria e deixa que conduzam as palavras para os lugares
certos, fazendo da oração uma prece que prova devoção. Sei que há pessoas que sempre viveram
na luz, mas hoje escondem-se nas sombras porque temem demasiado o brilho, temem não ser de todo entendidos, porque afinal, são alma e corpo, são diferentes de todos os demais , que apenas
são humanas como eu…Hoje pintaram-me um retrato que ficou na parede branca do
meu quarto, este ultimo reduto onde cada palavra dita quebra o ar e agita a
energia que sustem a minha raiz, nesta
intimidade do meu silêncio onde abraço barcos abandonados no cais da eternidade
quinta-feira, 4 de maio de 2017
Os meus pensamentos vão e vem do baú das minhas memórias! Pergunto-me o que aconteceu? Em que ponto do caminho eu falhei?Sinto na boca o gosto amargo do fracasso! Busco as mais variadas explicações…E no confronto das emoções...Olho o horizonte, sigo em frente...Em tempos seria capaz de escrever em poucas palavras algo que vos cativasse o suficiente para me sentirem.. Hoje é no escuro me acho, me agacho, fico ali. Olho para o céu escuro e desenho as gargalhadas do sol, diluindo na brisa que passa e o tempo...Ui!!! Esse não pára quando queremos , acelera, mais e mais, corre e por mais que nós até tentemos ele não para foge-nos sempre...
quarta-feira, 3 de maio de 2017
Hoje seduzi as estrelas,
quando a noite caiu, as minhas roupas
caíram no chão enquanto desenhei corpos celestes …Olhei o céu de forma mais romântica do que casual. Olhei para o fundo do
meu copo, e nesse fundo vi a noite que se fazia manhã. Sem responsabilidades…
Sem promessas… Deslizei perante bebidas que nem ouso tocar…Apenas com elas
perdemos o espaço para a vergonha para a inibição…Esta noite refiz a minha cama
com outros lençóis, como quem dança a mais erótica das danças. E, em seu redor, as paredes projectaram
o silêncio que a tantos Inebria na embriaguez intemporal dos corpos que lutam, que se batem ,
que se completam como estranhos na noite, que se fazem conhecidos sob o olhar
casual de olhos que não vem…Os corações ritmam do pulsar caótico da dor no centro da agitação, há músicas sem nome completo, das
centenas de pessoas que se juntam seduzindo as estrelas…. As estrelas cintilam nos
meus olhos de amargura, indiferentes, tocam-me
a pele calejada pelo tempo. Por esse tempo que não sabe esperar… Há mil crianças a, adormecerem na sua voz. Calmas, puras, indiferentes. Mil pessoas sonham
os mais belos sonhos do mundo. Distantes, egoístas, mudas. Mas ela? Ela gritou!
Um choro que se transformou na eterna luz das estrelas…Não irei arredar pé
desta noite , porque tenho de
dizer tudo o que guardava. O primeiro raio de sol vem iluminar-me o rosto. E, deixo
assim de ser o fantasma que a noite viu
desvanecer, evaporar , na guerra da sedução das estrelas, numa sombra da escuridão que
me acolheu ao acariciar-me o rosto, com o primordial gesto de ternura.
terça-feira, 2 de maio de 2017
Hoje
resvalo nos meus pensamentos, debato-me tanto que os olhos vertem espasmos de
uma noite mal dormida…. Arremesso sentimentos que a minha alma deixou de
sentir. Doía-me o corpo da incerteza.
Doía-me o vazio que veio substituir esse grito constante da minha alma, que hoje
me fez debater pela luz que se desviou do nascer do meu dia... Hoje acordei e
parei há janela , como um animal, numa armadilha, que aceita, em plena
consciência ou por mero instinto, que o caminho a seguir foi suspenso ali … Mas
eu nunca me deixei cair sem erguer os braços aos Deuses , e reclamar uma mão
amiga que se estenda a tempo para eu lutar,
para eu ter tempo para negar, para eu ter tempo para eu reprimir o tempo que não aceito…Eu acordei , eu sei!!
Mas, eu esta noite também sonhei por
isso, reclamo aquele sonho que sempre se
exibiu exoticamente mesmo à distância de um toque. Sim esse mesmo!! Aquele que estava um milímetro longe demais e, por um milímetro, não pude agarrá-lo e
obrigá-lo a libertar-me das amarras frias e dolorosas que me mantinham cativo, como se esse sonho, tivesse odor a ópio e
me fizesse escravo de um passado, memórias, que involuntariamente ,
condicionavam tudo à minha volta….Hoje resvalei no meu pensamento em palavras
insensatas, que me vão escravizando o futuro, esse insano que demoradamente vou abraçando
com a força inevitável de não o deixar escapar… Eu já me senti escravo do abismo. Como se as minhas correntes me
arrastassem na sua direcção, afastando-me, passo a passo, de tudo o que sonhei um
dia para mim…Eu já me debati numa luta mas hoje apenas choro! Choro pelos passos que dei, choro, pelo rumo que a queda no abismo me fez dar na esperança.
Hoje choro na sombra do atalho, no qual acabarei por mergulhar durante anos de tantos sonhos que deixei, de todas as pessoas que não
esqueci e de toda uma vida que perdi!
segunda-feira, 1 de maio de 2017
Hoje
sonhei, que corria-me a eternidade nas veias. Senti o pulsar acelerado do meu
coração, parecia uma balada desfeita em mil notas de promessas feitas. A minha pele
nua, reflectia as cores estreladas do luar fazendo dos meus cabelos um rio
sem fim nem rumo, correndo para o lugar em que o sonho e a realidade não têm
fronteira…Hoje sonhei e o meu coração pelo menos bateu. Preciso escrever, assim
escondo os olhos que reflectem o brilho da esperança. A minha pele ardia sob a
chama sempre acesa de uma paixão, hoje ela alimenta-se do esplendor e da
subtileza dos movimentos das minhas mãos, nesta dança perfeita que parece em
mim uma criação da mão divina. Antigamente morava no meu peito o desejo de
viver para sempre. Queria acordar de juventude, correr o mundo de felicidade.
Dormir nos braços do contentamento. Havia mais do que perfeição nas minhas
palavras, havia mais do que mera beleza, era como se o mundo tivesse parado
para se curvar ao eterno. O longínquo fascina-me é como se pudesse contagiar o
Universo. Hoje foi em segredo que, agarrei nas teclas e escrevi um poema de
amor. Um poema triste. Um poema sobre o silêncio e a saudade. Um poema sobre
todos os segredos que a minha alma guarda e não mais partilhou. Foi em segredo
que continuei a respirar sem viver, pensando num breve sorriso que a única
coisa realmente certa que fiz na vida foi deixar na sombra a felicidade que
guardara e escrever um poema que, mais do que palavras, carregam todos os
segredos do meu coração.
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