Sabem meus amigos, um
dia chega o momento que descobrimos que
as coisas já não cabem perfeitamente nos
mesmos lugares , o motivo disso é muito
discutível …Há quem ache que os espaços estão maiores; há quem veja que os
espaços estão menores, mais estreitos! Não há nada mais para saber além de
que é preciso caminhar, é preciso caber
perfeitamente, é preciso encontrar onde
nunca houve um encontro, é preciso fazer com que seja novo mas da maneira mais
natural possível … que seja novo com meu corpo, minha alma e tudo em mim
reconhecendo que não há nada sendo repetido. Novo, no sentido pleno da palavra,
mais puro. Não podemos ter medo de dores se a felicidade quando vem funciona
exactamente como um bálsamo, deliciosamente cicatrizante, suavemente confortante,
apagando aquilo que outrora parecia não ter fim e nem cura…. A felicidade, meus caros, só é sentida plenamente quando
se pode agir com tudo que se pode, quando temos espaço para firmar nossas bases e desfazer o que antes era visto como
irreversível, o avesso da dor! Não há nada mais comum, difícil é nos
posicionarmos, não acomodar e sentenciarmos acerca de algo
porque tudo lá fora parece perfeito
com beleza, harmonia,
empatia mas o amor não cabe em
qualquer olhar, é um enorme processo de reconhecimento. A minha dor me inspira
e me faz contar para mim o que eu não quero me dizer, mas meus caros , espero
que não estejam à espera de uma definição de amor, isso, eu não sou capaz de fazer…
Sem palavras para definir a sua sensibilidade. Desde já grata por ter a possibilidade de o ler ...
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