segunda-feira, 24 de outubro de 2016

 Sabem meus amigos,  um dia chega o momento que  descobrimos que as coisas já não cabem  perfeitamente nos mesmos lugares ,  o motivo disso é muito discutível …Há quem ache que os espaços estão maiores; há quem veja que os espaços estão menores, mais estreitos! Não há nada mais para saber além de que  é preciso caminhar, é preciso caber perfeitamente, é preciso  encontrar onde nunca houve um encontro, é preciso fazer com que seja novo mas da maneira mais natural possível … que seja novo com meu corpo, minha alma e tudo em mim reconhecendo que não há nada sendo repetido. Novo, no sentido pleno da palavra, mais puro. Não podemos ter medo de dores se a felicidade quando vem funciona exactamente como um bálsamo, deliciosamente cicatrizante, suavemente confortante, apagando aquilo que outrora parecia não ter fim e nem cura…. A felicidade, meus caros, só é sentida plenamente quando se pode agir com tudo que se pode, quando temos espaço para firmar nossas  bases e desfazer o que antes era visto como irreversível, o avesso da dor! Não há nada mais comum, difícil é nos posicionarmos,  não  acomodar e sentenciarmos acerca de algo porque tudo lá fora parece  perfeito com  beleza,  harmonia,  empatia mas o amor não  cabe em qualquer olhar, é um enorme processo de reconhecimento. A minha dor me inspira e me faz contar para mim o que eu não quero me dizer, mas meus caros , espero que não estejam à espera de uma definição de amor, isso,  eu não sou capaz de fazer…

1 comentário:

  1. Sem palavras para definir a sua sensibilidade. Desde já grata por ter a possibilidade de o ler ...

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Hoje vos digo que muitas vezes criamos um paradoxo em nossa rotina diaria, podemos até ter feito de tudo, virar os dias do avesso, quebrar ...