Hoje estou certo que com este céu que me banha, eu poderia voar apenas
com as asas que os meus dedos desenham…Acordei aqui, meio despido de alma
nua, nas teias das dores encobertas desenhadas nestas breves palavras em forma
de trevo! Procuro um sorriso nas palavras que escrevo, nestas avenidas
inundadas pelos sonhos que persigo, na procura e na destruição de lembranças
que as flores das minhas sementes deixaram na terra fértil, desmaiadas, na fome
das asas dos sonhos insuflados na ternura do bosque dos silêncios…São 7 da
manha, e o sol espiga o meu corpo no silêncio de crenças em lenta combustão,
embriaguez indecisa em lençóis de estrelas como a pele dum corpo celeste! Fico
assim, afogo-me em mel, em lábios molhados, em beijos de fome há muito
plantados!
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Nem sei o que dizer, adoro tanto o que escreves, que provocas-nos o sorriso a cada palavra lida, e inundas as nossas avenidas da nossa alma. Quem me dera conseguir escrever como tu e transpor aqui o que me fazes sentir e o quanto importante é ler aquilo que adorava conseguir escrever, dizer desta forma tão celeste como o fazes. mil beijos
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