segunda-feira, 11 de março de 2024

Hoje fiquei a olhar o calendário, desfolhei os dias em todas as suas páginas eu dei por mim a pensar em que dia, e a que horas marcariam no relógio naquele momento magico em que nos cruzamos e que eu sem perceber me apaixonei pelo teu sorriso e me encantei pelo teu olhar! Não fazia sol, nem chovia, era noite, ou apenas me deixei encandear pelas estrelas que te rodeavam porque o teu olhar me deixou blindado e tudo em meu redor deixou de existir. Olhei-te e de repente senti-me uma parte de ti. A outra metade de mim. A gota de ousadia que me faltava. A partícula de timidez que te sobrava, estava tudo ali. Tu eras tudo o que eu não tinha, e eu tinha tudo aquilo que tu procuravas… Eras a eternidade que eu nunca tive e que procurava nos sonhos que ainda não sonhei. Esse foi o momento exato em que te amei, ainda sem saber. Sem perceber que agora nada mais voltaria a fazer sentido. Hoje olhei-te e senti-me na projeção desse pensamento. A exclamação no final de cada uma das tuas frases. O ponto de interrogação nas horas de dúvidas, nas reticências sobre o que será o futuro dos sentidos, por isso, olho-te e lá estou eu, sempre incluído nesse pensamento, revejo as minhas mãos no teu rosto, a delinear o meu mundo! Também vieste dar cor aos meus dias. Os sentimentos que foste escrevendo no meu coração eram tão fortes e intensos que nem precisei de passa-los para o papel, para que fosse necessário guarda-los na minha memória. Eram uma tatuagem feita na minha alma e que ficou guardada no meu coração. Datas e momentos que não precisaram de agendas para que sejam recordados. Pois, eles são uma recordação viva, de instantes de felicidade pintados no meu corpo que jamais serão esquecidos. Isso é a memória viva do sonho que me arrisquei a viver, uma recordação do que amo, de alma e de coração, a história que fica para a eternidade. Hoje se me pedissem um poema apenas, um só poema, eu ficaria aflito a imaginar…Não saberia fazer jus às suas belezas, nas palavras, mesmo de coração aberto com a subtileza da Natureza que me embriaga o olhar! Se me pedissem palavras eu ficaria feliz, muito feliz por ver que se lembravam de mim! Eu sei que sou pouca coisa, mas ficaria também nervoso e preocupado por ficar aquém expectativas de outros, pois um dia ser rei e outros nem ter o que comer é silabicamente triste… Ser metade de algo não preenche a não ser quando somos metade de outro alguém … A verdadeira ousadia do ser, é despir a alma do sonho que outrora vestimos para mergulhar no silencio absoluto, Umas vezes vestimos o olhar de chuva ao derramar lagrimas, outras entramos em valsas de sentimentos onde temos de despedir-nos de sentimentos que fizemos nascer … Voltamos ao cais de partida, de alma vazia, coração sem ritmo, corpo isento de sensações que tanto investimos para ser embalado… Outrora foi tratado com carinho, paciência, ternura e embalado com um sorriso no olhar! Tive de me proteger com a força do orgulho entreguei o meu ser ao ritmo da batida do coração. Não o quiseram … Temos de aceitar, mas não o devolvam, não existe sozinho…

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