sábado, 10 de setembro de 2016
Hoje baloicei meu corpo no infinito desprezando as horas vazias, desafiando o impossível, num espaço apenas provável para o amor...Sinto este como um campo de guerra onde se derrama dor em tons de maresia ...Sinto um choro neste vale sem casas nem campos, sem amor...ergo-me de mãos vazias pelo silêncio dos olhos cicatrizados de terra estéril, sem germinar o que é que seja !!!! Sinto bocas cerradas em sorrisos de olhos sem nada para dizer, escuto canções que ninguém toca , leio cartas de amor dirigidas a alguém que não sabe ler, fico retido neste silêncio de uma alma silenciada que vive numa casa a sangrar por dentro e que arde com as sombras por fora...
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