segunda-feira, 12 de setembro de 2016

Hoje saem palavras latejantes da minha boca gélida, escorrem por meu corpo adormecido de saudades…Ver-to palavras similares a cantos …Embaraçados, desconexos, perdidos…Palavras, sons ou gemidos, tanto faz…Acinzentados outrora verdejantes…Escorrem-me palavras doridas sobrepostas de loucura ou desespero… Palavras… muralhas inaudíveis, inalcançáveis…Perdidas uma a uma… caídas por aí em ninha boca…Espezinhadas e desprezadas… pegas e soltas no vento…Pura loucura… tanto faz… desenho os traços de alguém mas são finos e quase sumidos… perdi a lucidez...Não te olho, vejo-te… beijo-te, amo-te…Acorda já te disse! Pedaços de vida endurecida e ofuscados pelo sol… enclausurados… dementes ...Já estou cansado velho…e sem cor… Mas!!! permito-me a amar a sentir,!!!! A fraquejar se for necessário, não lamento os sonhos só as lágrimas...Frias marmorizadas dentro do meu peito, que permitem-me tudo ou quase tudo se o sentir

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