quarta-feira, 14 de setembro de 2016

Sabem hoje senti uma vontade de escrever uma carta de amor, em que as palavras se vestissem da cor de todas as palavras de amor, que soassem como todas as palavras de amor, que fossem apenas banais como todas as palavras de amor podem soar...Desci em mim no mais íntimo, e é ai , que nos apagamos, mas é também aí que o silêncio se incendeia, iluminando a realidade e unindo-nos a ela. Senti que é esse o nascimento de nós mesmos e o nascimento do próprio mundo que nos cerca!!!. Nesta dialéctica senti uma suprema suavidade em fusão pois ai nesse intimo , somos livres e unos, idênticos e puros. É aí que habita o silêncio primordial e é a partir daí que principia tudo... A pulsação do nosso corpo deriva das palavras, é esse o fruto que nos impermeabiliza à silenciosa matriz do sentimento. É nesse momento que a palavra conduzir-nos-á à nudez viva do silêncio, à transparência do ilimitado num gesto obsceno com que o amor nos sufoca...Moral da historia !!! hoje quis escrever uma carta de amor e descobri que não sei palavras de amor banais

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