quinta-feira, 22 de setembro de 2016

Hoje em apenas num relance que me paralisa de olhar sereno, era capaz de pegar num papel e desfolhar um sonho num riscar de fósforo...Num riscar finito perpétuo na dor,  bastava -me um pequeno sorriso e ai pegava no papel onde te  “rascunhava”  num punhado de palavras que me enchiam os dedos. Quem dera poder voltar a colorir-te de letras esvaídas de amor. Mas não. Com sublime fundo negro, perco-te o rasto na rasura dos encantos e nem esse teu cheiro a framboesa me faz perder sentidos... Outrora fui tentado com arte, num redopiar convulso que em mim já não cabe!!! Finto-me com dedos de xadrez, pouso-me neste pulsar de sangue que em mim se esvai...Hoje meu, outrora "teu", segredos são imortais soltam-nos mais, despertam na orla por um flácido olhar, que não passa de um magnifico desamparo. Se tudo o que mais desejo se perdeu, então que se abram as portas desamparadas, que se soltem os gritos das amarras do cais das certezas, e lancem as redes sobre o prazer submisso, pois ainda consigo esculpir o corpo nu tatuado nas minhas mãos...Olhem !! É o olhar por olhar, que nos revela de dentro para fora e é essa a real beleza do carácter...Como todas as pessoas eu também acredito nos sonhos mas jamais em utopias.






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