Se hoje vivo em silêncio, é para esbarrar contra as muralhas dos sonhos
passados …Eu sei que há sempre dias por inventar,
delírios embriagados na nudez da cruel pequenez das nossas lágrimas a
desaguar no infinito.É ai, que me ergo, quando escrevo, e amigos,
escrever não é espalhar qualquer coisa em uma tela em branco.
Escrever é uma gestação, é ser Pai das palavras!!! Estas tomam forma, vida
acariciamos cada sílaba, enfeita-mos de cores, as veste conforme a ocasião.
Partilhamos a sua intensidade, somos generosos em dividir, porque são pedaços
nossos, saíram de nós. E mesmo que ganhem o mundo, somos sua morada. Mas não me
peçam um ponto final, não acredito no definitivo, sou feito de reticências e de
pedaços da noite obscura e sombria!!!
Sem comentários:
Enviar um comentário
Nota: só um membro deste blogue pode publicar um comentário.