sábado, 14 de maio de 2016
Hoje acordei silenciando o olhar , acordei sem horas, o tempo parou devoro a solidão, revejo-me perdido no meio da multidão…Vivo num misto, entre uma trovoada e um Sol que me banha como um sopro de vento, fazendo-me viver aquilo que não compreendo!!!Cresço como uma árvore, sem norte e desnorte, com uma justiça injusta, numa vida curta...Fecho os olhos e deixo-me levar nesta rua sem nome onde o palácio está sem Rei, onde sou recebido numa sala sem chão , onde me sento-me numa cadeira sem pernas , onde cumprimento um homem sem mãos , onde bebo dum copo sem fundo, onde escrevo uma carta sem tinta , onde passeio a trela sem cão, onde embalo uma filha sem colo, onde parto em viagem sem bagagem, onde cavo o solo sem terra, onde visto-me sem corpo, onde pinto a minha tela sem cor, onde subo uma árvore sem troncos, onde navego no rio sem água, onde mergulho num posso sem fundo, onde te amo-te sem te ter...
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