quarta-feira, 11 de maio de 2016

Hoje deixo-me cair sobre o meu passado e chego á conclusão que já fui nota de música, que suavemente se deixou soltar da corda esticada do teu corpo de violino. Fui e sou arco, que roça suavemente sobre a pele em ti. Juntos compusemos sinfonias, mares de sons e melodias que vibram e entoaram nos nossos sonhos nas madrugada frias... Hoje é tarde, o teu desejo deixou de estar desperto, não reclama pelo toque suave das minhas mãos, e eu, já rendido ao prazer da tua silhueta que se desenhou durante eternidades no meu silencio, volto a tocar-te , num novo concerto de abraços e apertos, gerando nos teus lábios o gemido perfeito que acorda a Lua e desvanece a névoa nua que nos envolve pelo amor ignorado!!! Inventei mil formas para sentir de ti o amor que não tocaste, aproximando-me vindo do nada sobre tua pele morena molhada, de novo, no meu corpo em arcada, só para ouvir de novo a tua voz encantada em mim, que se revela no silêncio abafado dum grito inflamado de abafado por covardia e egoísmo. É assim que o amor, louco e insano, perfeita melodia de encanto, complemento pleno num som , dum corpo.

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