quarta-feira, 11 de maio de 2016

Hoje revivo as minhas viagens pelos corpos que deixaram o seu sabor na minha pele… Hoje reclamo detalhes dos mais escondidos recantos, das mais exuberantes montanhas, dos mais húmidos vales que ousei percorrer. Eles são memórias escritas nas pontas dos meus dedos, nas curvas do meu olhar, no sussurro suave da minha voz, que em murmúrios do Outono descrevem nas folhas das árvores. Assim, os retratos destes meus destinos são como pedaços de ninguém que levo inscritos na pele, tatuados no horizonte fazem do meu legado, a forma mais doce de vida que descrevi, que dancei sobre o corpo em ondas subtis, que desenham traçados de uma dança da qual conhecemos cada movimento, porque nos está tatuado nos genes, no corpo e na alma em palavras de amor que fazemos sobre a cama desta vida… Hoje, guardo tudo num livro, só para ficar escrito, descrevo cada curva que as palmas das minhas mãos, traçaram em folhas de papel descrevendo o vício regado com o mel do olhar, com a seiva da solidão, recordando o reflexo de luz, o corpo que nos seduz, que nos induz cada dança sensual a que nos entregamos. Os meus escritos jamais serão iguais serei em mim e por todos os demais, o modelo perdido no tempo, grito abafado entoado pelo vento!!

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