quinta-feira, 5 de maio de 2016

Hoje o dia acordou em grande vendaval e eu não acredito em meia vida, meio mergulho, meia entrega. Sou vento em noite de furacão. Derrubo telhas, arranco portas, levanto tampas de esgoto...Onde até tropeço e caio tantas vezes. Mas é bom voar ao sabor do vento forte. Às vezes me assusto, tenho medo e vontade de me esconder entre frestas. Mas sei que ali não há lugar para mim nessas frestas entreabertas ... Quero muito da vida, preciso de gente, de espaço e de luz. Acredito em constelações e sonho com o vôo sobre as estrelas. O combustível para essa viagem está também nas pessoas que vejo neste trajecto. Gosto disso. De dividir olhares sobre o que vemos. Porque não há um saber maior sobre o saber de todos. Amo a ideia da conquista, mas sou muito melhor quando somo e divido.É nesse ato que me chamam contador de histórias, mas!!! Não eu não as invento elas moram em mim e quando escrevo fico incrédulo sobre o que consegui narrar mesmo sendo-me próximo e real chego a pensar que sonhei, por isso amigos a vida, é surpresa também para mim...

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