sábado, 14 de maio de 2016
Não sei bem como mas ainda não sei como procurar o caminho de regresso a casa, esta noite desci dos céus e ainda carrego nas asas a humidade do ar. A Noite foi fria e deixou em mim a vontades de ser pássaro, os desejos de ser vento… Não sei porque para aqui vim, arrastado pela corrente, deste corpo ausente, seguindo o curso deste trajecto infinito. Não sei porque sou, o que sou, e porque ainda existo, quem me tornou filho deste vazio? De quem é a obra deste destino que em mim se traçou? Sei que atravesso os espaços, como um raio que antecipa o trovão, aguardando pelo som que estilhaçará o silêncio, a solidão. Ainda assim guardo-te, como quem vela o sono, como se fosse a tua sombra, que a todos os lados te conduz. Sei que esta luz encandeia o olhar, mas ao mesmo tempo, também faz sonhar. Estou aqui, sentado no canto da esquina onde enrolas-te no meu corpo, esperando apenas por um olhar... Mas tu dormes profundamente, envolta na tua própria vida… Hoje escrevo e sou apenas o suporte que transporta as letras, elas são o sentido que o lhes ofereci, é a essa mensagem que devemos estar atentos…
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