sábado, 14 de maio de 2016
Hoje sei que todos os dias morremos um pouco, hoje sei que a ampulheta da vida se esvai gota a gota... E o tempo, tique taque, esse ui não pára !!! Morremos quando descobrimos que não conseguimos conquistar o mundo, morremos quando vê-mos que se calhar o emprego de sonho terá de ser trocado pelo emprego que nos sustente. Morremos quando o amor da nossa vida não te considera o amor da sua vida e morres quando és o amor da vida de alguém que nem sequer é a pessoa em quem pensas durante o dia... Morre um pouco de nós quando morre alguém que nos faz parte e morres quando te nascem os filhos e percebes que, de repente, o teu coração ganhou pernas e pode andar por aí, a bolsar, a babar por causa dos dentes e, pior, a viver uma vida que não consegues nem deves controlar. morres todos os dias um pouco, pior, morres e renasces todos os dias um bocadinho. ressuscitas por tão pouco quanto um sorriso, uma amizade nova, uma mensagem simpática, uma música que, ena pah, é a tua cara! um elogio no campo profissional, um abraço ou (mais perigoso) uma alheira com ovo. estrelado e batata frita (ehehehe). voltas a querer viver quando um livro te agarra ao sofá, quando descobres que podes dormir mais uma hora ou quando um filme te deixa um sorriso estranho na cara. Morres e renasces todos os dias, afogas-te e voltas à tona milhares de vezes, tantas as vezes que, depois de algum tempo dás-te conta que a morte não é isso, nada disso é o fim, é só uma pequena coisa no meio de outras tantas. Nada é o fim, ou melhor, isto não é o fim. O fim apenas acontece quando as perdas se tornam insuportáveis , as pedras do caminho se tornam montanhas e os fracassos se transformam em golpes fatais... O fim é quando alguém quer subir um monte e se perde a desviar apenas pedras do caminho, esquecendo o propósito da escalada...
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...e quando já somos praticamente só cinzas de tanto morrer...?
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