sábado, 7 de maio de 2016

Todos nós rejubilamos com a suave nudez da pele ela é o bálsamo que impregna e derrama em nós o desejo…É esse fogo ardente que vislumbro num olhar, aquela vontade de abraçar, acender o lume em mim que as intempéries acalmaram !! Hoje os lábios húmidos, são um convite para delírios. A simples boca entreaberta mostra-me e desnuda-me. Persigo sombras e nelas não te vejo… Elas , querem tomar o meu corpo, apossarem-se das minhas vontades mas não consigo em liberdade entregar-me apenas ao prazer de me fazer sentir cobiçado. Persigo as sombras elas circundam e percorre cada reentrância do meu corpo, despem-me, seguem-me mas…É a ti que quero dar de mim a beber. Persigo sombras que se movem em vagas e o meu corpo nu, que abandonaram ali na esquina onde o encontraram ficou fechado como uma concha!! Não entro nem deixo entrar apenas, deixo-me ficar ali, onde lentamente me absorvo num âmago quente, húmido, e frio…Suspiro, deliro ao sentir-me preso em alguém…, respeito o ritmo das oscilações que me detém o corpo, este, que tanto me impõe por fazer o amor que desejava em meras palavras... Este ultimo grito, devora-me, com a vontade de quem tem fome, com o desejo que nada me acorde, levem-me ao êxtase, nesse momento pleno em que vos escrevo como se as minhas letras derramassem no fluir dum amor que apenas guardei para mim... Persigo sombras e tu não vens…

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