segunda-feira, 13 de junho de 2016
É na panóplia do tempo que o espelho reflecte os fios brancos do cabelo que voam ao vento nas asas da realidade em ancoras de verdade que os céus pintaram no destino destemido que em mim vagueou...Canto hinos soltos de frente ao espelho, desfio as horas nas brumas onde me deito para recomeçar os cânticos que aprendi a soletrar, mas é proibido amar ou falar de paixão neste caminhar sereno onde albergo tudo com o nada com que a vida me deixou... Escrevo apenas salpicos da chuva silenciada nas palavras aprisionadas onde os momentos não param e o tempo passa a ser unicamente o que ele transporta, …as nuvens dormem e eu prendo o meu olhar no esboço de um sorriso …Já não tenho nada para dizer ou escrever sento-me ao teu lado choro contigo até que as estrelas voltem a ser um abrigo… amo-te Pai jamais voarás de mim sem que te siga!!!
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