quarta-feira, 1 de junho de 2016
Eis a primeira noite do ano,é, calada, como um rio roçando as margens dos meus sentidos e nesta aguagem silenciosa, leva os gemidos que se perdem no vácuo, escuro e frio...Vai fluindo este dormente caudal onde me navego insónia dos meus encontros, uma guarida onde afogo a madrugada entorpecida e com ela, os espólios do desassossego..Mas!! é quase dia, num chegar leve de olhares incolores no filamento do gelo que desliza na janela do meu olhar...Não consigo nem sei se é a raiz do meu mundo a perder a vida ou o fruto da Luz do meu encanto , mas é tão salgado como o mar…
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