sexta-feira, 3 de junho de 2016

Hoje é num pequeno silêncio, que me encontro comigo mesmo, vejo que não há forma de sustentabilidade para a imensidão do meu universo, essa estrutura de formas intrincadas onde tudo é diverso da realidade, onde os sentidos voam em contra-mão com as regras dos destinos traçados em rebelião. Este meu delírio, esta minha criação, não é anómala ao filtro da realidade, mas, é ilusória à dimensão do olhar, pois vive a quilómetros num horizonte pleno sentido mas de forma desinteressada …Como fazer-me perceber junto dos espíritos? Se hoje estes são banidos de corpos em perpétuo movimento ignorando conceitos defeituosos do que é ser, existir e ver. Perco a razão da existência, falta-me o chão, invade-me a demência…Será que já não sei amar com precisão. Esta sôfrega agonia em que a minha alma mergulhou, deixa-me antever um desastre, colapso iminente deste meu mundo doente que em mares de mercúrio se afoga. Já quis ser, na realidade, filho do vento, para requer num lamento, amor, puro, livre e profundo, um amor que preencha o mundo, multiplicando-o, somando-o, dividindo-o, repartindo-o por todos, como ar, como atmosfera… Sei que é um simples desejo, mas isto!!! Isto é o que sempre quisera ser um simples sopro de vento em tons de maresia…

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