segunda-feira, 20 de junho de 2016
Todos os dias em que pensar, irei escrever... Não há nada do que sinto que possa caber apenas em palavras, mas ainda assim escreverei. Para não adivinhar a distância e o passado. Para sentir menos. Pode ser que consiga pendurar na parede do teu coração uma minha janela, e me desarrumar deixando estender no teu mundo, na esperança que me dês a chave ou que um dia mesmo que longínquo ainda me abras a porta. Adorava espalhar pedaços de céu, para sempre, nos teus minutos. Sei que o nossos silêncios dizem mais de ti do que se dissesses. E é por isso que acredito mesmo que quero que continues a caminhar na tua vida eu sempre andarei por perto. Quero que me deixes. Foge sempre para que nunca te alcance. Para que o sonho me faça correr. Mesmo na ausência de hoje, em que quase te sinto como se fosses minha, a serio, mais vale pintar os dias de ternura e deixá-los respirar sorrisos do que te fazer chorar. Não é difícil. Deixar a marca da doçura esbater as manchas esborratadas da angústia. Instantes há em que desejo que te engasgues violentamente nessa mágoa que te nos veste ... Pode ser que, de uma vez por todas, me pendures na janela do teu coração e me deixes desarrumar tudo. Ou que me abras a porta. Para aprenderes a agarrar os minutos como pedaços de céu. E é por isso que em todos os dias da tua ausência escrever-te-ei, ainda que nas palavras nada do que sinto possa caber…
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