sexta-feira, 3 de junho de 2016
É nos portais da eternidade que existe um lugar iluminado pelo brilho constante dum céu sem Sol, há um perfume que invade o ar, e um vento quente que abraça a alma desenhada em tons de pastel. Ali, onde o tempo já não corre atrás de ninguém, limito-me a ficar sentado no papel divino, esperando que dum momento flua sem necessidade de parar ao passar de cada segundo, escuto o som morno do silêncio, envolto em cetim, nas notas que te escrevo. Na efervescência dos sentidos, tudo neste mundo é pormenor… A alma perdura como a própria temporalidade, só assim posso aguardar, na beira deste mar, pelo barco dos espíritos que um dia há-de chegar. Mesmo a Noite tem tons de azul-escuro, as estrelas brilham em sentido único onde pintam as vontades e contemplam-nas …É neste céu que vejo-te na saudade que conforta o meu ser, passo de verso a Magia pois a porta fechada com violência solta o pó em partículas. Nada será como era , levaram-me os sonhos que não vivi… Rebusco em todas as gavetas de todos os cantos de mim , talvez algum tenha ficado perdido, esquecido, escondido entre gotas de esperança...Encontro fotos antigas, dores amadurecidas, saudades novas …Foi apenas o que encontrei. Dos sonhos nem rasto…
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