domingo, 5 de junho de 2016

Todos os dias sobe o tempo na ampulheta da vida em nós, e é nesse pó esférico que as palavras sobram debelando estáticos sentimentos que à deriva dão forma aos nossos pensamentos. É nesta dialéctica que os nossos olhos entrelaçam a luz, é nesta vertigem que entrelaço as mãos e ouso pensar numa pseudo presença do amor!!! Vivo num misto de música e poesia descrevendo a ausência de laços na porta que se fecha dentro de uma casa vazia! Fiz-me um dia céu neste regresso rasante de ternura , fiz-me um dia água nas correntes que o coração fecunda nesta natureza de tecelão de palavras, fiz-me silêncio que hoje ouso esvaziar em cada raio de luz que se expande no céu no turbilhão de cores que o meu olhar revela...

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