sexta-feira, 3 de junho de 2016

Hoje começo por dizer que deixei nascer em mim um mundo novo, um lugar onde o chão é sagrado, onde as luzes são de estrelas e os sons formas majestosas que se assemelham aos deuses pairando no céu... Neste lugar tudo se rege segundo a beleza, a pureza e o brilho imaculado dos sentidos, cada detalhe é reflectido e sentido com a intensidade duma explosão de astros. Aqui, por entre as rosas estrelícias e nenúfares há uma flor que tem corpo de mulher, passeia-se descalça pelo meu jardim, com o seu véu que cobre o corpo nu e este reflecte a brancura mais áurea que conheço. Os seus longos cabelos são tiras de vento perfumadas em meu rosto, como se fosse uma estátua viva, os seus olhos negros transmutam-se consoante o seu estado d'alma, variam entre castanho e o escuro da noite. Venho aqui todos os dias, observá-la, fico horas sentado, escondido entre a folhagem, do meu olhar idolatrando a sua beleza, imaginando a doçura da sua voz que me canta melodias de embalar quando com ela sonho e…. Prefiro ignorar o seu nome pois tanto me faz que seja Maria ou outro qualquer, opto por chamar-lhe Deusa pois sei quais são as cores que me provocam a alma…

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