quarta-feira, 1 de junho de 2016

Hoje dissipam-se as vestes da noite, que por tantos dias me revesti!!! Restam as sombras que num açoite trémulo deixam a nu as penas com que me cobri..Quebro os muros na minha orla e em pequenos Rasgos de luz risco o infinito no olhar , adormeço a lua, que sem demora me eleva o silêncio ao som do meu grito...Há sem duvida dor que dói, sem que se a veja resta-nos divagar entre a lucidez e a ilusão , tecendo na alma um entrelaço de saber, apagando os porquês de cada questão que outrora nos fez parar!!!Tanta palavra borbulha em mim na espuma lavrada num mar de silêncio onde guardo e desprendo pedaços meus…Escorrem como lava ardente abrasando as mãos vazias que vão incendiando estas folhas em branco… Talvez não passe de ousadia, refúgio, reflexo do que me habita dependência exagerada sede doentia…Luz poisando sobre mim mas!! Quando as palavras se instalam no papel é como se tocasse no céu que de cinza se pintou , retoco os silêncios e num arrepio faço gotas de neve cair inundando os espaços vazios cingindo o meu tudo num doce convergir como um lindo carrossel de sentimentos...

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