sexta-feira, 3 de junho de 2016
Viajo por entre os tempos, perdendo-me no denso nevoeiro de nuvens que me silenciam . Percorro as curvas do céu céu, em busca de luzes que me chamem, como vozes de sereias que no oceano aclamam resgate . Mergulho no vazio, procurando preencher-me, caio em tentação para poder sentir o fogo dum inferno que não desejo, bebo do veneno, para poder morrer, mas a eternidade está impregnada nas asas que carrego. Por vezes imploro pela misericórdia dos mortais, por uma caricia sem uma justificação qualquer. Se pudesse deixar de existir, entregar esta missão ao anjo mais próximo e apenas sucumbir, sentir-me-ia tão mais leve que qualquer pequena brisa me levaria, como cinza ou pó, em turbilhão, misturando-me à Natureza que me criou. Há uma necessidade de alívio deste imenso peso que a minha Alma carrega, daria o que fosse por um instante de paz e tranquilidade, trocaria este corpo, entregá-lo-ia, pois o corpo deve ser servo da mente e não o seu senhor…Quero definitivamente voltar à minha origem simples e singela, ao tempo da criação onde o amor é a única prece que conheço…
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