quarta-feira, 1 de junho de 2016

Hoje peço silêncio, perdoem-me a contradição, pedi tantas vezes o dom da expressão... Pedi uma boca sem bloqueio nem receio que se soubesse expressar...Mas hoje, peço o dom de saber calar. Calar-me do fútil, do inútil, do intolerante do arremesso, da falta de senso, do discurso arrogante...Calo-me do jeito mordaz que nem sempre é capaz de ter um bom efeito, de frases sem raciocínio que levem ao declínio do que sinto no peito...Rejeito as palavras pretensiosas que de acutilantes fazem doer, rejeito ser voz que dói porque me mói e me faz sofrer... e me faz arrepender...Quero abster-me da opinião como juízo de valor, quem sou eu para julgar? Sou apenas pecador! Por isso peço ,o dom de saber calar. Que falem meus olhos num olhar terno. meus ouvidos escutem com submissão, minhas mãos se estendam num gesto fraterno. mas minha boca se abra com contenção...Eu sou simplesmente o mesmo sempre mas não serei certamente o mesmo para sempre!

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