segunda-feira, 13 de junho de 2016
Hoje via-te com a pele. tocava-te com o pensamento. Beijava-te com todo o corpo, e o resto do mundo deixava de respirar. Reduzindo a "nós" todo um universo. Com flores e mares e luas repletos de cor e luz. De sentimentos bem amados sem sentidos. Por caminhos sem estrada. Todas as encruzilhadas deixavam de ter placas. Nada nos faria perder. Esvoaçávamos por entre nuvens de água, que deixavam cair gotas de alegria, na planície ávida de tudo. E tudo éramos nós… Sem saber de ser, sem ter que sentir, sem morar nos sentimentos perversos, humanos. Largados por entre o nada seriamos tudo. Tudo seriamos nós… Mas!! Não te tenho!! A idade fornece-nos a sabedoria, e como já pouca coisa importa, dá-nos a hipótese de dizer-mos sem medo tudo o que nos vai na alma. Em suma….. A partir de certa idade podemos beber pela garrafa tenho a aqui mas não tenho com quem partilhar…
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