Tenho em mim palavras inflamadas, pelo vulcão interno, entro em combustão…Palavras que ardem na pele sem chamas, queimam-me a boca por isso saem-me pelos dedos…Poderá não parecer mas é uma pobreza imensa, o colossal poder da palavra que mesmo em silêncio incendeia a mente descontente de frases que são muros transparentes repletos de silêncios paridos pelo olhar distorcido! Cada vez mais me sinto um lavrador de sonhos, vivo nesta inquietude de fazer de artesão daquilo que se pensa e muitas vezes não se consegue viver!!! Quando escrevo uso as minhas mãos que libertam silêncios, caricias , ternura. Grito sempre ilusões e sussurro vazios e que mal tem se muitas vezes visto estes farrapos que quer queiramos ou não eles também vestem os sonhos …
segunda-feira, 13 de junho de 2016
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